Migração de Dados

Migração de Dados: Crie uma Estratégia Eficiente

A migração de dados é o processo de transferência de dados de um sistema de origem para um sistema de destino e é uma tarefa fundamental para qualquer profissional de armazenamento de dados.

É um componente vital para atualizar ou consolidar servidores e dispositivos de armazenamento ou adicionar aplicativos que fazem uso intensivo de dados, como bancos de dados, data warehouses e data lakes, além de projetos de virtualização de ambientes de TI. A migração de dados também pode ocorrer em sistemas construídos em HDD ou SDD, ou entre sistemas internos e o armazenamento em nuvem.

OS TIPOS DE MIGRAÇÕES DE DADOS

Cada migração de dados é um caso particular e específico. Os tipos mais comuns de migração incluem migração de armazenamento, banco de dados, aplicativos e migração para nuvem.

Migração de armazenamento. A TI migra os dados como parte de uma atualização dos dispositivos de armazenamento. Os objetivos das atualizações de tecnologia dos dispositivos de armazenamento usualmente incluem desempenho mais rápido e escalonamento dinâmico, além de recursos aprimorados de gerenciamento dos dados.

Migração de Bancos de Dados. Migrar um banco de dados pode significar mover as informações entre plataformas tecnológicas, como de on-premises para a nuvem, ou migrar os dados de um banco de dados para um novo.

Migrando Aplicativos. A migração de aplicativos pode significar a movimentação de dados em um aplicativo, como a mudança do MS Office local para o Office 365 na nuvem, ou ainda a substituição de um aplicativo por outro diferente, como a mudança do ERP atual para um ERP de um fornecedor diferente.

Migrando para a nuvem. A migração para a nuvem transfere os dados armazenados localmente para uma nuvem ou de uma nuvem para outra. Esse tipo de movimentação de dados não é o mesmo que fazer backup na nuvem: a migração de dados é um projeto distinto que move dados do ambiente de origem para o novo ambiente.

OS PRINCIPAIS RISCOS E DESAFIOS

A migração de dados é vista como difícil e arriscada. Certamente não é um processo fácil pois pode ser demorado, conter muitas etapas e há sempre algum risco envolvido.

1 – Perda de dados

Durante o processo de migração de dados, a perda de dados pode ocorrer. Em pequena escala, isso pode não chegar a ter grande impacto pois a TI pode restaurar arquivos a partir de um backup.

No entanto, a perda de dados em grande escala é diferente. No caso de uma falha de conexão de curta duração, a TI pode nem perceber que esta falha causou o término do processo de migração. Os dados ausentes podem passar despercebidos até que um usuário ou aplicativo precise acessar essas informações.

2 – Problemas de compatibilidade

Há também problemas de compatibilidade na transferência de dados, como sistemas operacionais alterados e formatos de arquivo inesperados; ou algum tipo de problema com os direitos de acesso do usuário entre os sistemas de origem e de destino. Embora os dados não sejam formalmente perdidos, a empresa não poderá acessá-los no novo ambiente.

3 – As falhas que impactam a operação da empresa

Muitas empresas decidem que suas áreas de TI devem fazer a migração internamente para economizar dinheiro. Mas a migração de dados do tipo “faça você mesmo” raramente é uma boa estratégia. A migração é um processo arriscado, com grandes implicações nos negócios, e requer muita atenção e recursos especializados.

Um projeto de migração de dados mal administrado causa um tempo de inatividade prolongado, perde dados, ultrapassa os prazos, excede os orçamentos e resulta invariavelmente em impacto na operação da empresa.

UM PROCESSO PARA MIGRAR DE FORMA BEM SUCEDIDA

Apesar da dificuldade e dos riscos, é possível garantir um projeto de sucesso dentro dos orçamentos e prazos. É preciso especialização, experiência, planejamento estratégico, apoio executivo e ferramentas adequadas.

Um plano de migração de dados deve contemplar:

1 – Orçamento para ajuda especializada

Muitas organizações de TI preferem participar ativamente e alguns orçamentos de migração não permitem consultoria especializada. No entanto, a menos que a TI já tenha especialistas em migração na equipe, acabará economizando tempo e dinheiro ao contratar consultores especializados em migrações de dados.

2 – Planeje a estratégia

Entenda os requisitos e características dos dados a serem migrados, incluindo agendas e prioridades de migração, configurações de backup e replicação, planejamento de capacidade e priorização por tipo de dados. Esse é também o momento em que a TI decide o tipo de cronograma de implementação da migração.

A migração do “Big Bang” finaliza a transferência completa dentro de uma janela de tempo limitada. Existe algum tempo de inatividade durante o processamento e movimentação de dados, mas o projeto é concluído rapidamente.

A migração de gotejamento [“Trickle”] executa o projeto em fases, incluindo a execução em paralelo dos sistemas de origem e de destino. A migração de gotejamento é mais complexa que o Big Bang e leva mais tempo, mas tem menos tempo de inatividade e mais oportunidades de teste dos dados.

3 – Envolva os usuários finais

Trate o projeto de migração de dados como um processo de negócios ao invés de simplesmente um conjunto de etapas técnicas. Envolva seus usuários finais.

Trabalhe com eles: entenda as regras e definições, os dados que estão sujeitos à conformidade e os dados prioritários que devem ser migrados primeiro. Entenda também o que eles esperam da mudança: Melhor performance? Melhorias para a auditoria? Novas regras de Compliance?

4 – Avalie e corrija os erros

Entenda quantos TBs de dados você está migrando, a capacidade do sistema destino e as expectativas de crescimento. As migrações de banco de dados exigem a auditoria do banco de dados de origem para identificar campos não utilizados, registros obsoletos e a lógica armazenada no próprio banco.  Após essa auditoria é necessário fazer alterações antes de migrar dados para a nova plataforma.

A migração de armazenamento é menos complexa pois você não precisa atualizar o armazenamento mais antigo e mapeá-lo para o novo. Mas migrar dados entre sistemas de armazenamento não é tão fácil quanto simplesmente copiar dados de um sistema secundário para outro. Use ferramentas de software para localizar os “dark data” e exclua-os ou arquive-os adequadamente antes da migração.

Exclua arquivos obsoletos, contas de e-mail abandonadas e contas de usuários desatualizadas. Faça um processo de desduplicação e comprima os dados de origem se você estiver movendo dados pela WAN, depois migre e teste.

5 – Backup dos dados de origem

Se o pior acontecer e você perder dados durante a migração, prepare-se para restaurá-lo aos sistemas originais antes de tentar novamente. A melhor prática é criar imagens de backup que você possa restaurar imediatamente no sistema original, caso a migração perca dados.

6 – Mova e valide os dados

Invista em ferramentas de migração automatizada de dados que permitam programar migrações escalonadas de subconjuntos de dados, validar a integridade dos dados no sistema de destino e emitir relatórios para identificação e solução de problemas.

7 – Teste final e desligamento

Depois de migrar todos os dados, teste a migração usando um espelho do ambiente de produção. Quando tudo for feito, execute cuidadosamente os testes finais. Quando o novo ambiente estiver funcionando sem problemas, desligue o sistema legado.

 

Agora é hora de preparar seus dados para a próxima necessidade de migração. Adote métodos de governança para seu ambiente. Institua controle e análises frequentes, bem como monitoramento contínuo de seus dados para que quando chegar o momento de fazer uma nova migração tudo corra de forma mais tranquila e problemas sejam evitados.

Se precisar de ajuda para planejar e/ou realizar seu projeto de migração de dados, entre em contato com o time da Asset IT para conhecer em mais detalhes o trabalho que realizamos auxiliando nossos clientes a gerenciarem e protegerem seus dados corporativos.

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