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Falar em resiliência digital vai além do uso de tecnologia de ponta. A diferença é como as empresas usam essa tecnologia para manter as operações diante de falhas, ataques ou crises. Essa é a linha que separa quem apenas sobrevive de quem continua competitivo.
Uma pesquisa da Mckinsey realizada em 2024 mostrou a distância entre percepção e realidade: 70% dos líderes entrevistados acreditavam que suas empresas estavam bem preparadas, mas apenas 8% alcançaram o nível de excelência em resiliência de dados. Em outras palavras, confiança não significa preparo real.

A maioria das empresas já percebeu a importância do tema; mais de 90% pretendem aumentar o orçamento em resiliência de dados nos próximos anos. O desafio é que esses investimentos ainda não acompanham a gravidade do problema.

E as consequências aparecem no dia a dia: quedas de sistemas que demoram a ser recuperados, operações paradas e dados que, em vez de apoiar decisões, ficam indisponíveis. O impacto financeiro é enorme. Entre as maiores empresas do mundo, o custo da inatividade chega a 400 bilhões de dólares por ano, mas o prejuízo se estende para além do financeiro: cada falha abala também a confiança dos clientes e a reputação da marca.
Foi justamente para entender como algumas empresas conseguem lidar melhor com esses desafios que a Veeam criou o Modelo de Maturidade em Resiliência de Dados (DRMM, na sigla em inglês). Esse modelo mostra a jornada para chegar a excelência e serve como guia para qualquer organização avaliar onde está e como pode evoluir.
No nível inicial, a empresa está em “modo de sobrevivência”, dependendo de backups manuais, proteções (que podem ser) inconsistentes, estratégias pouco claras e planos de recuperação que só existem no papel. A segurança é reativa e manual.
Em um estágio ligeiramente superior, já são utilizadas práticas mais consistentes: já existe uma estratégia documentada, orçamentos definidos, responsáveis nomeados, backups seguindo a regra 3-2-1 e políticas de retenção começando a ser criadas. Ferramentas centralizadas de segurança aparecem, simulações de ransomware começam a ser feitas, e o processo deixa de ser totalmente reativo. Três quartos (3/4) das empresas estão presas entre esses dois primeiros estágios.
O avanço real acontece quando a resiliência passa a fazer parte da rotina e passa a ser operacionalizada. A estratégia deixa de ser apenas documentada e passa a estar integrada à organização. Todos os sistemas críticos são protegidos com um plano unificado. Backups evoluem para o modelo 3-2-1-1-0, as recuperações são automatizadas, a portabilidade é total. Segurança e operações de TI trabalham juntas, as respostas a incidentes são testadas e simuladas em conjunto. É aqui que a resiliência deixa de ser uma lista de tarefas e passa a ser uma capacidade essencial.

No topo estão as empresas de excelência: apenas 8% do total. Elas antecipam e neutralizam problemas antes que aconteçam. Backups e recuperações são dinâmicos, totalmente automatizados e constantemente testados. A recuperação é quase instantânea, orquestrada entre diferentes nuvens e regiões. A segurança segue o modelo zero trust, com autenticação contínua e inteligência de ameaças em cada camada. A IA está presente em tudo, desde a previsão de falhas até a geração automática de scripts de recuperação. Esse é o nível da resiliência autônoma, inteligente e alinhada ao negócio.

Entender a diferença entre esses quatro estágios é essencial porque mostra não só onde você está, mas também para onde precisa ir. Cada estágio libera valor, reduz custos, acelera a recuperação, aumenta a confiança do cliente e protege a reputação.
A pesquisa da McKinsey mostrou que empresas de excelência não apenas sobrevivem, mas se destacam: têm crescimento de receita 10% maior, recuperam-se de ataques de ransomware 30% mais rápido, perdem quatro vezes menos dados e reduzem custos de inatividade pela metade. Resiliência é, portanto, um diferencial competitivo e o DRMM demonstra que cada passo da jornada já mostra valor. Mesmo quem ainda não está no topo pode conquistar ganhos concretos de agilidade, confiança e redução de custos. O importante é evoluir continuamente, sabendo que cada avanço fortalece o negócio.

A resiliência não é apenas sobre segurança. É uma forma de garantir que a empresa esteja preparada para crescer de forma sustentável, mesmo em cenários de crise.
Texto inspirado na apresentação de abertura do VeeamON 2025, em San Diego-CA, realizado por Anand Eswaran, CEO da Veeam.
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